quarta-feira, 22 de junho de 2011

Arraiá da Cidadania 2011!

     Os festejos juninos são os mais importantes da nossa região com as comemorações dos santos populares: Santo Antônio padroeiro dos pobres tido como santo  casamenteiro; São João protetor dos casados e enfermos e protetor contra dores de cabeça e garganta; São Pedro padroeiro dos pescadores protetor  das viúvas. Supõe-se que a origem das festas juninas tenham surgido justamente a partir do nome de São João: as festas anteriormente eram chamadas de "Joaninas". No dia 24 de junho, já se ouve o estalar dos fogos de artifício festejando a figura de São João Batista por toda região.
     E foi num clima de alegria que no dia 16 deste, comemoramos com o Arraiá da Cidadania, o nosso núcleo ficou responsável pela ornamentação da escola e do  ginásio esportivo, espaço onde foi realizado o evento e também pela confecção do figurino dos  integrantes quadrilha, trabalho esse desenvolvido pela professora Mª de Lourdes Silva e principalmente pelas professoras Bárbara Viterbo e Dinalva Dias e suas alunas.
     Tivemos uma participação ativa inclusive na Quadrilha junina do NUPES, com a participação da nossa coordenadora Eliete Ribeiro, a professora Margarette Rodrigues e do par composto pelos professores George Pereira e Joélia Fernandes. Confira:





Exposição Arte Popular


     Contemplando o tema “Arte popular”, demos início a instalação conceitual do  Santo  Antônio e a mostra de artesanato, com as professoras Mª Tereza Araújo, Mônica Rossi, Misma Ariane e seus alunos. A mostra ocorreu no período de 13/06 a 16/06 na entrada da escola.
     No mês de agosto, acontecerá a culminância da parceria Literatura de Cordel e Xilogravura (NAV-NULEP), na Biblioteca, com as professoras Tereza Cristina Souza, Mônica Rossi e Conceição. Aguardem!




                                    

domingo, 12 de junho de 2011

Visita a exposição do fotógrafo Frans Krajcberg

     A população de soteropolitana teve mais uma excelente opção cultural no período de 07 de abril a 05 de junho, com a abertura da visitação pública à exposição do artista Frans Krajcberg. A mostra, com 13 esculturas, oito relevos e 16 fotografias, marcou as comemorações dos 90 anos do artista, que é polonês, mas vive em Nova Viçosa, no interior da Bahia, desde o início da década de 70. A exposição ocorreu no Palacete das Artes Rodin Bahia.  Alunos da Oficina de Fotografia ministrada pelo Prof Ricardo Fernandes, tiveram a oportunidade de apreciar essa exposição e concomitantemente conhecer um pouco sobre o fotógrafo Krajcberg.



Krajcberg comemora 90 anos com exposição em Salvador.

     Realizada pela Secretaria de Cultura da Bahia, a exposição Grito! Ano Mundial da Árvore é composta por fotos, relevos, esculturas e quatro peças inéditas produzidas pelo artista no ano passado.

     “A natureza deu-me a força, devolveu-me o prazer de sentir, de pensar, de trabalhar, de sobreviver. Quando estou na natureza, eu penso a verdade, eu 
falo a verdade, eu me exijo verdadeiro”. A declaração de Frans Krajcberg - um dos artistas visuais mais importantes e polêmicos de sua geração - revela o caminho escolhido por ele para a construção de seu trabalho: fazer da arte um grito a favor do planeta. E é com esta mesma intenção que o artista polonês, que vive desde os anos de 1970 no município baiano de Nova Viçosa, traz a Salvador a exposição Grito! Ano Mundial da Árvore, mostrando à capital baiana o resultado de antigas e atuais criações.

     Realizada pela Secretaria de Cultura do Estado, por meio da Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (SECULT/DIMUS/IPAC), a mostra integra as comemorações dos 90 anos do artista e marca, ainda, a entrega de suas obras ao Governo, após ter assinado um termo de doação de todos os seus bens aos baianos. A exposição Grito! Ano Mundial da Árvore foi aberta dia 07 de abril, às 19h, na Sala Contemporânea do Palacete das Artes Rodin Bahia e pode ser visitada até o dia 05 de junho.

     Artista que vive e trabalha entre milhares de espécies nativas, plantadas por ele mesmo em seu sítio, Krajcberg afirma que a idéia da exposição surgiu durante a manifestação “O Grito: Salvem a Amazônia”, promovida na comunidade de Nova Viçosa. “Toda obra que exponho em conjunto traz nela a minha revolta. Com a mostra, apresentarei a minha denúncia das destruições pelo fogo, praticadas pelos homens contra as árvores. Na exposição serão expostas 13 esculturas, 08 relevos e 16 fotos de árvores – quatro destas peças criadas no ano de 2010 e inéditas para o grande público.

     As 37 peças estarão espalhadas por toda a sala contemporânea do Palacete das Artes Rodin Bahia. São esculturas de grandes dimensões, muitas feitas de cipó, e troncos de madeira queimada, retiradas diretamente de florestas onde houve depredação, além de relevos e fotos. Logo na entrada, na varanda que dá acesso às salas internas, estará uma de suas obras mais conhecidas: a Flor do mangue - escultura de grande porte construída a partir de resíduos de árvores de manguezais destruídos pela especulação imobiliária-, seguida de outras cinco obras maiores, que ocuparão as laterais da sala principal. Nos demais ambientes estarão os relevos e as fotografias.

     Pintor, escultor, gravador e fotógrafo, Frans Krajcberg nasceu em 1921, na cidade de Kozienice (Polônia). Aprendeu artes e engenharia na universidade de Leningrado e continuou os estudos na Academia de Belas Artes de Stuttgart. Entre os anos de 1942 e 1945, tornou-se oficial do exército polonês durante a II Guerra Mundial – quando perdeu toda a família. Migrou para o Brasil em 1948 e, três anos depois, participou da 1ª Bienal Internacional de São Paulo, em 1951, com duas pinturas. Em 1957 naturalizou-se brasileiro, mesmo ano em que conquistou o prêmio de melhor pintor nacional pela Bienal de São Paulo.

     Os primeiros trabalhos ligados diretamente ao contato com a natureza foram produzidos entre os anos de 1958 e 1964, quando viveu entre as cidades de Paris, Ibiza e Rio de Janeiro. Por passar um tempo isolado, morando em uma caverna localizada no município de Itabirito, interior de Minas Gerais, ficou conhecido como “barbudo das pedras” – e não era pra menos: na época, ainda na década de 1960, tinha uma extensa produção de gravuras e esculturas em pedra.

      Foi em 1964 que fez suas primeiras experiências artísticas com troncos e árvores mortas. Fotografou e documentou os desmatamentos que aconteciam na região amazônica e no Pantanal Matogrossense. Dessas viagens, recolheu troncos, calcinados, raízes, entre outros materiais que utilizaria em suas obras. Na década de 1970, ficou conhecido internacionalmente por essas esculturas. A partir do ano de 1972, passou a morar no litoral sul da Bahia, na cidade de Nova Viçosa. Foi lá que ele expandiu seu trabalho com a escultura, através da utilização de troncos e raízes para criar suas intervenções.

     Entre as décadas de 1980 e 1990, manuseando cipós, caules de palmeiras e raízes - relacionados a pigmentos minerais -, Krajcberg começou a série Africana. Posteriormente, deu início a monumentais entrelaçados de salgueiros, inspirados no artesanato. À época, produziu fotos-reportagens de incêndios, na intenção de conscientizar os proprietários responsáveis pelas queimadas. A mesma experiência, além de resultar na construção de diversas esculturas, deu origem, ainda, ao encontro com Walter Sales, com quem dividiu os trabalhos de filmagens do filme Krajcberg, poeta dos Vestígios.

      Nos anos 2000, doou parte de suas obras (pinturas, esculturas, fotografias) à cidade de Paris que, depois inaugurou o Espaço Krajcberg, através do presidente da câmara municipal da cidade, Bertrand Delanoe. No mesmo período, o Brasil também homenageia o artista, criando na cidade de Curitiba o Instituto Frans Krajcberg, que recebeu a doação de mais de uma centena de obras do artista.

      Em 2008, recebeu o título de Cidadão Baiano na Assembléia Legislativa. Dois anos depois, em 2010, o governo começa as negociações que dão início ao processo de doação de todo acervo do artista à Bahia, a partir de um projeto que trará aos baianos mais um espaço de grande relevância artística: o Museu Ecológico Frans Krajcberg, com estudo prévio para ser implementado em Salvador.

     Além da exposição, as comemorações de aniversário do artista trazem também os lançamentos do catálogo organizado pela DIMUS, com fotos das peças presentes na mostra, e do livro Natureza – uma homenagem do Governo do Estado ao artista -, com textos do poeta Thiago de Mello, do filósofo José Antônio Saja, e da jornalista e pesquisadora Renata Rocha, que está produzindo “O Grito de Krajcberg”, seu primeiro filme/documentário – com lançamento programado para o dia 08 de abril.







Saiba mais:









Biscuit: Luciana Pinheiro

     Biscuit ou Porcelana Fria é a massa de modelar produzida a partir da mistura de amido de milho, cola branca para porcelana fria, conservantes como limão ou vinagre e vaselina. Este tipo de massa também é chamado de porcelana fria, pois não precisa ser aquecida para que mantenha seu formato final de modelagem e seca em contato com o ar. O Biscuit é uma massa de fácil modelagem, aceitando tingimento e pintura com diversos tipos de tintas e corantes.









Saiba mais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Biscuit

Oficina de Serigrafia: Misma Ariane


 Serigrafia ou silk-screen é um processo de impressão no qual a tinta é vazada – pela pressão de um rodo ou puxador – através de uma tela preparada. A tela (Matriz serigráfica), normalmente de poliéster ou nylon, é esticada em um bastidor (quadro) de madeira, alumínio ou aço. A "gravação" da tela se dá pelo processo de fotosensibilidade, onde a matriz preparada com uma emulsão fotosensível é colocada sobre um fotolito, sendo este conjunto matriz+fotolito colocados por sua vez sobre uma mesa de luz. Os pontos escuros do fotolito correspondem aos locais que ficarão vazados na tela, permitindo a passagem da tinta pela trama do tecido, e os pontos claros (onde a luz passará pelo fotolito atingindo a emulsão) são impermeabilizados pelo endurecimento da emulsão fotosensível que foi exposta a luz.
É utilizada na impressão em variados tipos de materiais (papel, plástico, borracha, madeira, vidro, tecido, etc.), superfícies (cilíndrica, esférica, irregular, clara, escura, opaca, brilhante, etc.), espessuras ou tamanhos, com diversos tipos de tintas ou cores. Pode ser feita de forma mecânica (por pessoas) ou automática (por máquinas).
A serigrafia caracteriza-se como um dos processos da gravura, determinado de gravura planográfica.

A palavra planográfica, pretende enfatizar que não há realização de sulcos e cortes com retirada de matéria da matriz. O processo se dá no plano, ou seja na superfície da tela serigráfica, que é sensibilizada por processos foto-sensibilizantes e químicos. O princípio básico da serigrafia é relacionado freqüentemente ao mesmo princípio do estêncil, uma espécie de máscara que veda áreas onde a tinta não deve atingir o substrato (suporte).
O termo serigrafia (serigraph, em inglês) é creditado a Anthony Velonis, que influenciado por Carl Zigrosser, crítico, editor e nos anos 1940, curador de gravuras do Philadelphia Museum of Art, propôs a palavra serigraph (em inglês), do grego sericos (seda), e graphos (escrever), para modificar os aspectos comerciais associados ao processo, distinguindo o trabalho de criação realizado por um artista dos trabalhos destinadas ao uso comercial, industrial ou puramente reprodutivo.
Velonis também escreveu um livro em 1939, intitulado Silk Screen Technique (New York: Creative Crafts Press, 1939) que foi usado como "how-to" manual de outras divisões de posters. Ele viajou extensivamente orientando os artistas da FAP sobre a técnica da serigrafia.




sábado, 11 de junho de 2011

Nossa participação Ação Global

     Evento que aconteceu na Escola Parque no dia 14 de maio de 2011, nele o professor George  juntamente com seus alunos, Luciano e Edna das suas turmas de pintura puderam exibir os trabalhos de artes plásticas( mas precisamente a pintura em tela) e ao mesmo tempo produzir obras naquele instante. Com isso a oficina que foi aberta ao publico que visitava o stand que foi montado no espaço do ginásio junto com outros stands de outras instituições como SEC, SESC, SECULT, entre outras. Podendo assim representar a escola parque de maneira bem expressiva através das artes.

Mostra de arte indígena

     A mostra de arte indígena que contempla o 1º bimestre do ano letivo de 2011, realizou-se no período de 19 de abril a até 13 de maio, com exibições de vídeo sobre o grafismo, pintura corporal, arte plumária,  cerâmica e cestaria. As releituras foram realizadas nos cursos de desenho, pintura, biscuit, serigrafia, fotografia e cerâmica.
     Com alunos dos respectivos professores: Mônica Rossi, Mércia Fraga, Kátia Duran, Misma Ariane, Tereza Cristina Araújo, Jucineia Nunes, George Pereira, Margarete Costa e Ricardo Fernandes.
São fotos de exposições, conteúdos que estão no nosso plano anual de curso.
     Registros da Exposição Arte Indígena:



Galeria Gedean Ribeiro

     No dia 06 de abril deste foi inaugurada a galeria de artes: Professor Gedean Ribeiro; prestando uma homenagem ao gestor incentivador da arte-educação, tendo como exemplo as exposições  que ocorreram ao longo  de alguns anos: “Mestre na arte , Mestre na vida”.  Transformando o hall de circulação em espaço para exposições de arte!




Cortina Pedagógica 30/03/2011






Historicidade do Carnaval


     A exposição sobre a “historicidade do carnaval” (origem, tradição, e transformações ocorridas no carnaval) recepcionou o alunado do NAV, abrindo o ano letivo de 2011. São fotos de exposições, conteúdos que estão no nosso plano anual de curso. Fotos da Historicidade do Carnaval, exposição que organizamos para conhecimento dos educandos, passamos vídeo e realizamos alguns utensílios em sala de aula. Ocorreu no período de 22 a 28 fevereiro de 2011, articulando as questões sociais e culturais! Saiba mais:

     A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a ideia de deleite dos prazeres da carne marcado pela expressão "carnis valles", que, acabou por formar a palavra "carnaval", sendo que "carnis" do grego significa carne e "valles" significa prazeres.

     Em geral, o carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas. Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação, estes dias são chamados "gordos", em especial a terça-feira (Terça-feira gorda, também conhecida pelo nome francês Mardi Gras), último dia antes da Quaresma.[5] Nos Estados Unidos, o termo mardi gras é sinônimo de Carnaval.
     Carnaval de Veneza, Itália. O carnaval da Antiguidade era marcado por grandes festas, onde se comia, bebia e participava de alegres celebrações e busca incessante dos prazeres. O Carnaval prolongava-se por sete dias na ruas, praças e casas da Antiga Roma, de 17 a 23 de dezembro. Todas as actividades e negócios eram suspensos neste período, os escravos ganhavam liberdade temporária para fazer o que em quisessem e as restrições morais eram relaxadas. As pessoas trocavam presentes, um rei era eleito por brincadeira e comandava o cortejo pelas ruas (Saturnalicius princeps) e as tradicionais fitas de lã que amarravam aos pés da estátua do deus Saturno eram retiradas, como se a cidade o convidasse para participar da folia.
     No período do Renascimento as festas que aconteciam nos dias de carnaval incorporaram os baile de máscaras, com suas ricas fantasias e os carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato atual.